O bebê como a máxima expressão da vida!
- Beatriz Muniz
- 12 de mar. de 2017
- 2 min de leitura

A saúde, segundo Wilhelm Reich, está relacionada ao livre fluxo da energia no organismo, à capacidade de pulsar (contração e relaxamento), de se auto-regular diante dos acontecimentos da vida. Esse livre fluxo pode ser percebido na expressão das emoções, na autenticidade, na capacidade de entrega, de amar e ser amado, etc.
Ao longo da vida, em busca de reconhecimento e amor, preocupados em agradar o outro em troca desse amor, perdemos nossa autenticidade, reprimimos nossas emoções, bloqueamos cronicamente alguns impulsos, nos moldamos de acordo com o que pensamos que o outro deseja de nós. Além disso, construímos defesas diante de vivências dolorosas que não puderam ser positivamente integradas à personalidade. As defesas e bloqueios formam o que chamamos de couraça. (Saiba mais sobre esse conceito, clique aqui)
A couraça e a rigidez no padrão de funcionamento da pessoa, que é física e psíquica, impedem o livre fluxo da energia vital, trazem prejuízos a órgãos e sistemas, pois perturbam seu funcionamento (ocorrem, por exemplo, patologias físicas e mentais, empobrecimento emocional, falta de contato e de relações de troca sincera).
É importante dizer Reich acreditava que o encouraçamento começava desde o nascimento, consciente da recepção fria dada ao vulnerável recém-nascido.
Considerava que o único trabalho que valia a pena na vida era o de proteger os recém-nascidos e evitar o encouraçamento precoce através do cuidado auto-regulado das crianças.
O bebê era visto por ele como a máxima expressão da vida.
Dessa forma, o olhar da teoria criada por Reich, a Orgonomia, possibilita compreender integralmente os momentos da concepção, gestação, parto, amamentação e os cuidados com o bebê à luz da bioenergética. Na prática, propõe um modo sutil e suave de trabalho na promoção de saúde e prevenção de patologias.
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